Setor de Ciências Agrárias
Centro de Ciências Florestais e da Madeira




:: LABORATÓRIOS








FAZENDAS EXPERIMENTAIS
Estação Experimental de Rio Negro


A Estação Experimental de Rio Negro está localizada no município de Rio Negro, no distrito de Tijuco Preto, às margens da BR-116 no km 200. Dista 110 km do centro de Curitiba e é de fácil acesso. Sua área é de 120 ha, tendo sido criada em 1962 para apoiar as atividades de ensino e pesquisa da recém-criada Escola Nacional de Florestas.

A estação anteriormente servia de Posto de Fomento do Ministério da Agricultura, possuindo uma infra-estrutura básica para o desenvolvimento das atividades de pesquisa. Com auxílio da FAO, foram implantados entre 1967 e 1970 vários testes de espécies florestais e testes de procedência. Dentre estes destacam-se:

    • Teste de espécies do gênero Pinus spp. e Eucalyptus spp. adaptadas ao clima do sul do Brasil;
    • Teste de procedência de Pinus elliottii;
    • Teste de procedência de Pinus taeda;
    • Teste de procedência de Eucalyptus viminalis;
    • Teste de procedência de Araucaria angustifolia.


Com a saída dos técnicos da FAO, o Departamento de Silvicultura e Manejo da UFPR assumiu os trabalhos de pesquisa, continuando-se a implantar áreas experimentais:

    • Testes de procedências de Cryptomeria japonica;
    • Teste de resistência de Pinus spp. a herbicidas;
    • Regeneração natural de Pinus spp.;
    • Implantação de Araucaria angustifolia;
    • Agrossilvicultura;
    • Implantação de erva-mate (Ilex paraguariensis);
    • Teste de procedência de Pinus glabra.
Durante os últimos anos, a estação tem sido útil para fornecer material a inúmeras pesquisas na área da Tecnologia da Madeira, Manejo Florestal e Silvicultura. Conta com uma equipe fixa de cinco operários, um trator com implementos e instalações para a produção de mudas de espécies florestais. Mesmo considerando-se a distância, muitas atividades didáticas são desenvolvidas na área, aproveitando o excelente material disponível.

Atualmente, aproximadamente 50% da área está ocupada com plantios florestais, 30% são florestas secundárias de preservação permanente e 20% são usados para culturas anuais e pastagens.





Estação Experimental de São João do Triunfo



A Estação Experimental de São João do Triunfo foi incorporada à UFPR no ano de 1972, dando continuidade a um programa de estabelecimento de uma rede de estações para o apoio ao ensino e à pesquisa florestal. Localizada na Colônia Bromado, no município de São João do Triunfo, e está a aproximadamente 130 km de Curitiba, sendo que 12 km são sem asfalto.

A área da estação é de 31,5 ha, tendo sido uma antiga propriedade rural de colonos poloneses. Atualmente, toda a área está ocupada por uma floresta secundária em que predominam os pinheiros (Araucaria angustifolia). Não obstante a vegetação ser basicamente secundária, existem muitas árvores remanescentes da cobertura original, conforme atestam análises de tronco efetuadas. Alguns dos pinheiros (DAP até 120 cm) e imbuias (Ocotea porosa) têm de 200 a 300 anos de idade.

A cobertura florestal é típica da região central do estado do Paraná, permitindo muitas pesquisas e atividades didáticas com objetivo de trabalhar com a floresta nativa. Dentre as pesquisas realizadas na área, destacam-se:

    • Estudo da estrutura do povoamento;
    • Estudo da fauna predadora de sementes de araucárias;
    • Recuperação das florestas secundárias através do enriquecimento;
    • Regeneração natural das espécies nativas;
    • Avaliação da dinâmica da floresta.
A floresta permite ainda a coleta de sementes de espécies nativas, tanto para a pesquisa quanto para a propagação das espécies. Na estação está lotado um funcionário encarregado da vigilância e da manutenção. Uma casa mobiliada permite acomodação confortável para 8 pessoas.







Estação Experimental do Canguiri



Por localizar-se a apenas 17 km de Curitiba, a Estação Experimental do Canguiri tem sido mais utilizada para as atividades didáticas e de pesquisa. Sua história é mais antiga que o curso, por ter sido criada na década de 50 para atender ao curso de agronomia da UFPR. Com a transferência da Escola Nacional de Florestas para Curitiba em 1963, houve a necessidade de uma área para atividades práticas, passando, portanto, a área a ser dividida com a Faculdade de Agronomia.

A estação tem uma área de 440 ha, utilizados por três cursos profissionais: Agronomia, Medicina Veterinária e Engenharia Florestal. Para as atividades florestais estão disponíveis aproximadamente 120 ha, dos quais 50 ha são de povoamentos plantados, 60 ha são de florestas nativas secundárias e 10 ha são áreas de campo impróprias para a agricultura, sendo reservadas para implantação de povoamentos.
Cerca de 40 ha de florestas foram plantados entre 1958 e 1967, com Araucaria angustifolia, Pinus elliottii e Pinus taeda. A Estação Experimental do Canguiri possui alguns dos povoamentos mais antigos de Pinus spp. do sul do país. Na última década foram realizados novos plantios com Pinus elliottii e dada atenção especial à regeneração natural desta espécie em áreas de campo, ampliando-se assim a área florestal. A estrutura etária dos povoamentos permite, portanto, trabalhos em todas as faixas de idade, fornecendo amplos recursos para pesquisas e aulas práticas.

Entre os inúmeros trabalhos de pesquisa desenvolvidos na área florestal, destacam-se:

    • Estudo da dispersão de sementes de Pinus taeda;
    • Avaliação de mudas obtidas na regeneração natural de Ilex paraguariensis, Podocarpus lambertii e Nectandra puberula;
    • Implantação de Mimosa scabrella em sistemas agroflorestais;
    • Avaliação das potencialidades da semeadura direta de Pinus elliottii.
Em virtude de sua proximidade e das condições dos povoamentos, a estação tem sido utilizada freqüentemente para a realização de dias de campo, com participação de empresas em exposições dinâmicas. Os cursos de atualização promovidos por professores do curso de Engenharia Florestal, quando dependentes de atividade prática, encontram na estação as condições propícias. Na área da estação, foi firmado um convênio com a Banestado Reflorestadora, funcionando por 14 anos um viveiro de espécies florestais e ornamentais.

Outro convênio com a empresa Ford/New Holland permite a utilização de maquinário de última geração para o preparo do solo e tratos silviculturais mecanizados.







TECNOLOGIA E UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FLORESTAIS
Unidade Experimental de Processamento de Madeiras



A Unidade Experimental de Processamento de Madeiras - UEPM está localizada no Centro de Estações Experimentais do Canguiri, da Universidade Federal do Paraná, distante aproximadamente 20 km do prédio do curso de Engenharia Florestal. Hoje, a UEPM conta com uma serraria piloto, a qual processa madeiras de reflorestamento, principalmente do gênero Pinus spp.

A madeira processada é proveniente de desbastes de plantios próprios existentes no Centro de Estações Experimentais do Canguiri ou de doações de empresas através do convênio com o Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal.

A UEPM serve como uma unidade de apoio no processamento de madeiras destinadas a pesquisas de iniciação científica e de pós-graduação, bem como unidade de demonstração para aulas do curso de graduação. Dentre as principais atividades, destaca-se um projeto de parceria entre o Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal e o Departamento de Transportes da UFPR, voltado ao desenvolvimento e construção de casas modulares, utilizando-se de madeiras de reflorestamento.

É prevista a implantação, em curto e médio prazo, de um secador de madeiras utilizando resíduos de serraria como fonte de energia, uma unidade de beneficiamento de madeiras, uma unidade de extração de óleos essenciais, fornos de carbonização para o aproveitamento de resíduos de serraria, uma usina de tratamento de madeiras, uma unidade de fabricação de papel reciclado e uma unidade de laminação de madeiras. Com a implantação destas novas facilidades, a UEPM poderá melhor atender as atividades de ensino e de pesquisa.














 
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